domingo, 2 de dezembro de 2012

- Conversando sobre Matemática


POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES DO PROFESSOR ÀS CRIANÇAS NO PROCESSO INICIAL DE CONSTRUÇÃO DO NÚMERO

            Quando falamos sobre alfabetização, despertamos o tema para o processo que vai além da decodificação de códigos escritos, há uma preocupação em alfabetizar, como sinônimo de letrar, ou seja, de compreender, interpretar, dar significado. Com o processo de Numeralização, não deve ser diferente, afinal a matemática e seus conceitos, também fazem parte do cotidiano e está presente em diversas situações do conhecimento.
            Dentro dessa perspectiva, é preciso desmistificar a matemática vista, na maioria das vezes, como algo difícil, complicado, longe da realidade que nos cerca, além de conteúdos mecânicos e apresentados de forma superficial. A insatisfação e má fama da disciplina não é uma discussão atual, mas vem sendo abordada por diferentes teóricos e teorias há tempos. Segundo Luzia Faraco Gomes (2009), o professor precisa ser didático “para despertar e estimular nas crianças o prazer de compreender, aprender e, assim, construir e reinventar a matemática”. (RAMOS, 2009, p.7)
Segundo os PCN’s (1997) “O conhecimento da história dos conceitos matemáticos precisa fazer parte da formação dos professores para que tenham elementos que lhes permitam mostrar aos alunos a Matemática como ciência que não trata de verdades eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica, sempre aberta à incorporação de novos conhecimentos”. (p.30)
            Desde a Educação Infantil, o contato com a matemática se faz importante e deve estar presente, e são nas brincadeiras que as crianças se familiarizam com números, quantidades, grandezas, tamanhos, formas, etc. Isso beneficiará o educando nas séries iniciais, pois ele estará contextualizado, já que seu campo cognitivo e repertório foram ampliados, devido aos estímulos proporcionados. Assim, o educador tem papel fundamental nesse processo, uma vez que, é ele quem prepara, escolhe e proporciona esse contato para a criança.
            Conhecer os sete processos mentais básicos da matemática é fundamental para que o professor planeje situações didáticas pedagógicas e significativas para seus alunos, além de estar trabalhando os Parâmetros Curriculares Nacionais. Esses processos são denominados: correspondência, comparação, classificação, sequenciação, seriação, inclusão e conservação; e podem ser abordados em atividades rotineiras, como separar, ordenar, contar, etc. O professor precisa saber que a noção do número, depende muito das experiências que as crianças vivenciam.
Estimulando as crianças e contextualizando a matemática, o aprender será mais prazeroso e significativo de modo que perceberemos que a essa disciplina é fundamental na vida cotidiana, pois vivemos em uma sociedade cada vez mais cientifica e tecnológica, onde os números estão cada vez mais presentes. (COLL; TEBEROSKY, 2002) Assim, por meio de situações e atividades bem planejadas o sucesso do aluno e, consequentemente do professor, estão garantidos.  
                       

BIBLIOGRAFIA

RAMOS, Luzia F. Conversas sobre números, ações e operações: uma proposta criativa para o ensino da matemática nos primeiros anos. São Paulo: Ática, 2009.

TEBEROSKY, Ana. COLL, César. Aprendendo Matemática: Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. Editora Ática, 1999.

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/matematica-especial/ - Acesso em 25 de novembro de 2012.





LIMA, Cristiane Scheffer da Silveira de. As dificuldades encontradas por professores no ensino de conceitos matemáticos nas séries iniciais. Disponível em: http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00002C/00002CCB.pdf - Acesso em 25 de novembro de 2012.

DIAS, Denise Oliveira. Numeralização conhecimento informal e interdisciplinaridade. Disponível em: http://www.conteudoescola.com.br/icon-starvitrine-academica/61-ciencias-natureza-matematica/186-numeralizacao-conhecimento-informal-e-interdisciplinaridade - Acesso em 25 de novembro de 2012.


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